segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Pobre lua

Porque tão sozinha? Branca e luminosa, mágica e bonita.
Porque tão sozinha? Diamante da escuridão, valente como ninguém, no meio de tudo,
brilhando entre o nada, ilumina com tua luz,
hipnotiza com tua belezura, és mistica como a noite, e sem ti não há noite;
És tão pequena e significas
tanto e tu tão sozinha,

Rodeada de estrelas que não te dizem nada, pobre lua, que pensarás nas noites. Choras por aquele astro que um mal dia te
abandonou, e percorre o mundo, a noite inteira. Quando é de dia ele não te vê, e quando começa a escurecer, que por fim vai se encontrar com
ele, chegas tu e ele já se foi.
Assim é o destino... doce e cruel.
Pobre lua, aquele senhor que nos cobre todo dia não tem alcancado a conhecer tua mistica beleza, tua magia encantadora,
teu mistério que hipnotiza, está ocupado em outras coisas
De vez em quando tu o observas dia e noite. Mas já não chores, lua minha,
eu sei que chegará o dia em que o sol por fim te
verá e se paralise diante de tua beleza e a noite se alargue porque o sol está ocupado vendo a sua incondicional apaixonada,
que sempre tem estado sozinha iluminando o mundo. E é de se admirar que com tanta dor, sua luz não deixou de brilhar em
nenhum momento, e com cada lágrima que derrama se faz mais bonita cada dia.

Um comentário:

Renuska disse...

EU CHOREI, MEU DEUS.